sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

How Can You Mend A Broken Heart

How Can You Mend A Broken Heart(Como Consertar Um Coração Partido) é uma das muitas competentes músicas dos irmãos Gibb de os Bee Gees. Tocou muito nas rádios brasileiras entre 1971 e 1972 e animou muitos bailinhos de garagem como era o costume da época entre os jovens da classe média. Inspirou muitos namoros e muitas paixões porque estava na categoria que chamamos de “mela cueca”.
A música foi tema do filme Nothing Hill, produção estadunidense-inglesa de 1979, exibido no Brasil com o título Um Lugar Chamado Notting Hill, estrelado pelos atores Julia Robets e Hugh Grant, rodado no charmoso e romântico bairro de Nothing Hill em Londres, mais precisamente na Porbello Road, charmosa rua com com elegantes antiquários, boutiques, livrarias e feiras, chamadas de market, que ocorrem aos domingos. Em São Paulo, temos o mesmo charme na Feira da Praça Benedito Calixto em Pinheiros, também aos domingos.
A melhor interpretação de How Can You Mend A Broken Heart, a meu ver, é de Al Green (de Albert Greene), 64 anos, magnífico cantor americano da soul music que fez muito sucesso na década de setenta, bastante conhecido pela sua voz marcante e os belos arranjos feitos para as músicas que interpreta. Veja, no vídeo abaixo, se confere:

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Like a Rolling Stones

Like a Rolling Stones, música composta e lançada em 1965 por Bob Dylan representa pelo seu tamanho, estilo, musicalidade e conteúdo, uma das mais marcantes da carreira do polêmico músico. Interpretada por diversos artistas, entre os quais o próprio The Rolling Stones, Jimi Hendrix (1942-1970), B.B.King, Bob Marley (1945-1981), Lenny Kravitz e outros.
Mais uma das canções de protestos de Dylan à época, versa sobre a arrogância, intolerância e conservadorismo da época e porque não dizer também de hoje. Separei dentre tantos vídeos a interpretação do próprio The Rolling Stones, personagem da música, que considero a melhor. Se quiser acompanhar a letra segue abaixo.


Like a Rolling Stones (Bob Dylan)

Once upon a time you dressed so fine
You threw the bums a dime in your prime, didn't you?
People'd call, say, "Beware doll, you're bound to fall"
You thought they were all kiddin' you
You used to laugh about
Everybody that was hangin' out
Now you don't talk so loud
Now you don't seem so proud
About having to be scrounging for your next meal.

How does it feel
How does it feel
To be without a home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You've gone to the finest school all right, Miss Lonely
But you know you only used to get juiced in it
And nobody has ever taught you how to live on the street
And now you find out you're gonna have to get used to it
You said you'd never compromise
With the mystery tramp, but now you realize
He's not selling any alibis
As you stare into the vacuum of his eyes
And ask him do you want to make a deal?

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

You never turned around to see the frowns on the jugglers and the clowns
When they all did tricks for you
You never understood that it ain't no good
You shouldn't let other people get your kicks for you
You used to ride on the chrome horse with your diplomat
Who carried on his shoulder a Siamese cat
Ain't it hard when you discover that
He really wasn't where it's at
After he took from you everything he could steal.

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

Princess on the steeple and all the pretty people
They're drinkin', thinkin' that they got it made
Exchanging all kinds of precious gifts and things
But you'd better lift your diamond ring, you'd better pawn it babe
You used to be so amused
At Napoleon in rags and the language that he used
Go to him now, he calls you, you can't refuse
When you got nothing, you got nothing to lose
You're invisible now, you got no secrets to conceal.

How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Moon River e Bonequinha de Luxo

"Breakfast at Tiffany's" ou "Bonequinha de Luxo", como é conhecido no Brasil, é um filme de 1961 estrelado pela doce Audrey Hepburn. Baseado na novela do escritor Truman Capote e dirigido por Blake Edwards, conta a história de uma prostituta de luxo - Holly Golightly - que vive em Manhattan e sonha se casar com um milionário da cidade. Para tanto, todos os dias pela manhã, frequenta um café em frente a luxuosa joalheria Tiffany´s em Nova York na esperança de realizar o seu sonho. Entretanto, quando conhece seu novo vizinho Paul Varjak – George Peppard – um escritor bancado pela amante ambos acabam se envolvendo, mas Holly reluta a se entregar a ele para não desistir do seu objetivo de se tornar socialite a qualquer custo.
A encantadora Audrey Hepburn faleceu com 63 anos em 20 de janeiro de 1993 de câncer de colo de útero - como Evita Peron -, e além de excelente atriz era uma altruísta, incansável voluntária para as questões das causas infantis e acabou se tornando, pouco antes de sua morte, embaixadora da UNICEF.
O tema do filme é Moon River, de autoria de Johnny Mercer e Henry Mancini. Ouça esta obra prima na voz de Barbra Streisand e curta a sinopse do filme. Se ainda não o assistiu, está perdendo tempo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

willie Nelson e Diana Krall

William Hugh Nelson, ou como é conhecido Willie Nelson, é reconhecido mundialmente como o melhor cantor da música country. É um ícone americano. Nascido em 30 de abril de 1933 no Texas, hoje com 76 anos, iniciou a carreira em 1956 e conta com uma vasta discografia com mais 70 albuns. É um cantor de gosto controvertido, mas para quem gosta e o admira, como é o meu caso, é um ídolo. Da mesma maneira pensa a fabulosa Diana Krall que com ele, num disco de encontros com amigos, em 2002, gravou a clássica “Crazy”, de Nelson. Sinta o piano, a melodia e a harmonia da maravilhosa canadense. Elvis Costello também participa da apresentação.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bagdá Café

Filme lançado em 1987, sob a direção de Percy Adlon, conta a história de uma turista alemã que quando em viagem pelos Estados Unidos resolve se separar do marido em pleno deserto de Nevada pelos maus tratos dele. Furioso, o cara se manda com o carro e a abandona no meio do nada. A personagem – Jasmin (Marianne Sägebrecht ) – caminha desorientada até chegar a um café e posto de gasolina de beira de estrada onde se hospeda sem que sua dona se dê conta da transformação que o local irá sofrer.
A dona do local, Brenda (CCH Pounder), é uma mulher extremamente rude, de mal com a vida e com sua família, tem um marido preguiçoso, uma filha “porra louca” e um filho adolescente que não faz nenhum trabalho no local a não ser se dedicar exclusivamente a aprender piano clássico e, para piorar, deu a ela um neto que a faz ralar para cuidar. O local é muito ruim, sem cuidados, sem higiene, o que faz com que os caminhoneiros e viajantes da estrada não se animem em parar no Bagdá Café.
Jasmin, a princípio recebida com aspereza e desconfiança por Brenda, mas admirada por Rudi (Jack Palance), hospede permanente do hotel, vai aos poucos conquistando a confiança de todos naquele local e vai fazendo transformações ao ponto de reconquistar a clientela perdida por Brenda por sua ineficiência, desleixo e abandono. Com isto todos se afeiçoam a Jasmin a ponto de lamentaram muito a possibilidade da sua partida.
O tema do filme é o melancólico, mas agradável “Calling You” (Chamando Você) , de Bob Telson, interpretado no filme por Jevetta Steele, cantora gospel americana. Vale a pena ouvir novamente ou conhecê-lo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Descobridor dos Sete Mares

O descobridor dos sete mares foi Tim Maia. Sebastião Rodrigues Maia, que nasceu e morreu no Rio de Janeiro, em 28 de setembro de 1942 e 15 de março de 1998, vítima de inúmeras complicações respiratórias, diabetes e outras, fazendo o que mais gostava: cantar. Foi durante a gravação de um show para a televisão no Teatro Municipal de Niterói que o artista passou mal e sucumbiu, vindo a falecer em seguida, vítima de infecção generalizada.
Rebelde desde a sua juventude o artista colecionou vários desafetos, desde colegas de profissão até empresários artísticos, passando pelas gravadoras e canais de televisão. Mesmo assim, era reconhecido pelo seu talento, rítmo, timbre de voz e afinação até pelos seus inimigos tendo, depois de sua morte, recebido inúmeras homenagens de artistas e músicos.
Em 1992 no Programa Ensaio da TV Cultura de São Paulo executou uma das suas pérolas: Descobridor dos Sete Mares.
Se você quiser saber quem foi Tim Maia, recomendo a obra "Vale Tudo - O som e a fúria de Tim Maia", de Nelson Motta, da Editora Objetiva. É daquelas leituras que você não para enquanto não se depara com a última página.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Casablanca

O filme “Casablanca” estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, é um clássico americano de 1942, dirigido por Michael Curtiz, baseado em peça teatral de Murray Burnet e Joan Alison. Conta a história das dificuldades daqueles que se aventuravam a migrar para os Estados Unidos da Europa então ocupada pelos nazistas.
Casablanca, cidade localizada no Marrocos era uma das rotas de fuga para o Novo Mundo. Em Casablanca há um bar – Rick´s – de propriedade de Rick Blaine (Humphrey Bogart) homem com trânsito entre os nazistas, capaz de obter salvos-condutos para os refugiados porque transitava junto ao corrupto capitão Renault. Em seu bar, certo dia, aparece um major alemão em busca de um casal que havia roubado dois salvos-condutos e esse casal era Ilsa Lund (Ingrid Bergman) e Victor Lazlo (Paul Henreid), lider da resistência tcheca.
Rick e Ilsa se encontram no Rick´s e passam a relembrar a relação amorosa que viveram no passado, inclusive da música que os unia “As time goes by”, interpretada por Sam (Dooley Wilson), cantor e pianista do bar.
O filme é considerado por muitos o maior clássico de todos os tempos e Ingrid Bergman o rosto mais bonito do cinema desde então. Também acho.